Preciso dizer que este show foi uma fas melhores experiências artísticas que vivi nos últimos tempos. Não só pela voz hipnotizante de Teresa Salgueiro, também pela virtuosidade, harmonia e coesão dos instrumentistas.
Apesar do público por demais comportado – muito devido à faixa etária média dos presentes ser acima de 45 anos – e da estrutura acústica sofrível do local escolido, o espetáculo foi simplesmente perfeito. Iluminação simples e eficaz, figurinos sóbrios e instigantes. O visual minimalista mostra ao que realmente deveríamos nos atentar, a música.
Depois de dois retornos entusiásticos, e sem cantar a solicitadíssima “O Pastor”, Madredeus encerrou nossa jornada de mais de duas horas num mundo nostálgico e cheio de esperanças.
Infelizmente não pude encontrá-los pessoalmente mas, quem sabe o que a vida nos reserva? Por hora me basta a lembrança visual que o grupo conseguiu criar às canções que quase frequentemente preenchem meus dias….
… poesia pura.
eu fui ao show ontem e conheci tereza pessoalmente
tenho foto com ela.